Jesus Trouxe o Céu Para a Terra

GOSTARIA DE IR PARA O CÉU?

Podemos iniciar nossa conversa com a pergunta: “Você gostaria de ir para o céu quando morrer?” Até agora não encontrei alguém que não queira ir para o céu, para viver em felicidade eterna. Todos desejam um estado de existência sem sofrimento,

morte, separação, injustiça, ou violência. Eles querem paz, prosperidade, segurança e amizade. As pessoas anseiam por amor, justiça, respeito, cura e senso de valor. Eclesiastes 3.11 diz que Deus “estabeleceu a eternidade no coração humano; todavia, ninguém pode entender o que Deus fez do começo ao fim.” Uma parte essencial de ser humano é conhecer a Deus e discernir os seus propósitos; e, queremos estar com ele para sempre. Paulo dirigiu a mente dos filósofos pagãos em Atenas, ao Criador de tudo, que “dá vida a todos, o fôlego e tudo mais” (Atos 17.25). Ele continuou: “Deus fez isso para que eles [os habitantes do mundo] o procurassem e talvez o alcançassem e o encontrassem, embora ele não esteja longe de nenhum de nós. Pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.27-28). Criados à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.27), desejamos sua aceitação e vida com ele para sempre.

VOCÊ SABIA QUE JESUS TROUXE O CÉU PARA A TERRA?

Em seguida, podemos perguntar: “Você sabia que Jesus trouxe o céu para a terra?” A maioria das pessoas não pensam em Jesus dessa maneira. Porém, com alguma reflexão, alguns reconhecem que Jesus estava pintando uma paisagem do céu. Por expulsar espíritos imundos das pessoas endemoniadas, Jesus estava mostrando que no céu não há espaço para o diabo. Apesar de ser tentado pelo diabo no deserto (Mateus 4:1-11), Jesus resistiu a tentação cintando em defesa a palavra de Deus. E mais, ele não tentou a ninguém. Semelhantemente, no céu não há tentação. Jesus curou os enfermos, deu vista aos cegos, sarou leprosos e até ressuscitou os mortos. Jesus perdoou pecados (Marcos 2.1-7; João 8.11), libertando-nos assim da culpa, vergonha e condenação. Com a multiplicão dos pães e dos peixes e assim alimentando uma grande multidão de gente, Jesus mostrou que ele satisfaz nossas necessidades e anseios básicos. Ele também acalmou um mar agitado, ordenando que cessassem os ventos, a força do vendaval, dando segurança aos discípulos em tempo de perigo. No reino dos céus não há distúrbios das forças de natureza. Não há fome, sede ou perigo.

            Ao reafirmar a lei do amor de Deus (Mc 12.29-31, citando Dt 6.4-5 7 e Lv 19.18), ele está nos dizendo que no céu Deus governa. Ele alcança tudo o que ele quer. Ele domina tudo e todos abrem mão da sua própria vontade. No céu, as pessoas amam a Deus e amam todos os filhos dele – paz com Deus e paz entre a humanidade. No reino dos céus ninguém consegue se esconder de Deus. Agora, neste mundo nós tentamos esconder o nosso pecado e vergonha, mas no céu a vida de cada pessoa é um livro aberto. Porque amamos a Deus, queremos que ele esteja perto. Estamos o louvando sempre (Apocalipse 4 e 5). Além disso, a nova criação está cheia de pessoas de todas as nações, tribos, pessoas e idiomas (Apocalipse 7.9). Pessoas não odeiam, enganam, mentem e defraudam os outros. Ninguém precisa se proteger com armas, muros e portões (Apocalipse 21.25). Os laços familiares não nos separam dos outros, pois seremos como os anjos (Mateus 22.30). Distinções que têm significado para a vida social neste mundo e que separam as pessoas perderam sua relevância no reino. Paulo escreve: “Não há judeu nem gentio, nem escravo nem livre, nem há homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3,28). Tendo uma visão clara da vida da nova criação, nós procuramos não deixar essas distinções nos separar enquanto vivemos neste mundo.

            Além disso, manifestações celestes indicavam que Jesus veio do céu. Enquanto o menino Jesus estava deitado na manjedoura, a glória do Senhor se mostrou ao redor dos pastores no campo. Ali um anjo disse: “Não tenham medo. Trago boas notícias que causarão grande alegria a todas as pessoas. Hoje, na cidade de Davi, um Salvador nasceu para vocês; ele é o Messias, o Senhor.” (Lucas 2.10-11). No batismo, Jesus ouviu a voz de seu Pai do céu: “Você é meu Filho, a quem eu amo. Estou contente com você”(Marcos 1.11). João Batista viu a pomba descer sobre Jesus e também ouviu a voz: “Este é meu Filho, a quem amo. Com ele me comprazo.”(Mateus 3.17). Na montanha da transfiguração as roupas de Jesus se tornaram brancas, deslumbrantes e uma nuvem apareceu e o envolveu e uma voz disse: “Este é meu Filho, a quem amo, ouçam-no.” (Marcos 9.7).

            Para cumprir as Escrituras, Jesus morreu na cruz como oferta pelo pecado, um sacrifício de expiação pelos pecados do mundo. Isaías escreveu: “Ele foi traspassado por nossas transgressões” (Isaías 53: 5). “O Senhor faz de sua vida uma oferta pelo pecado” (Isaías 53.10).

            Finalmente, Deus ressuscitou Jesus da morte e da sepultura. Um anjo com aparência de relâmpago veio às mulheres que haviam ido ao túmulo para ungir seu corpo, e lhes disse: “Ele não está aqui; ele ressuscitou, como ele disse. Vinde e vede o lugar. ”(Mt 28.8). Com seu corpo ressuscitado, poderoso, e espiritual Jesus não estava mais sujeito à maldição do pecado, ao sofrimento e à morte. Jesus poderia aparecer e desaparecer e até comer na presença de seus discípulos (Lucas 24.42,43). O apóstolo Paulo declara que na eternidade, na nova criação, nós teremos corpos semelhantes ao corpo ressuscitado de Jesus. “Nossa cidadania está no céu. E aguardamos ansiosamente um Salvador dali, o Senhor Jesus Cristo, que, pelo poder que lhe permite trazer tudo sob seu controle, transformará nossos corpos humildes, para que sejam como seu corpo glorioso ”(Filipenses 3.20-21).

            Então, agora sabemos como Jesus trouxe o céu à terra. Foi isso que ele quis dizer quando disse: “Chegou a hora…, O reino de Deus está próximo ” (Marcos 1.15).